Berlim: o que fazer na capital da Alemanha

Cidade de Berlim ao entardecer

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Berlim, capital da Alemanha, é uma cidade que se reinventou. Desde os primórdios é campo de grandes acontecimentos para a humanidade, da Conferência e tratado de Berlim, passando por momentos tristes como as três guerras.

A Berlim que existe hoje é uma cidade que renasceu em 1990, quando houve a queda do muro.

Quando o muro se partiu, os alemães se juntaram para erguer uma nova cidade e o resultado disso é um lugar cheio de memórias, mas também muito moderno.

Para você que quer conhecer a cidade, fique atento: a melhor época do ano é entre maio e setembro, quando a temperatura está mais morninha.

No calor, alguns hotéis não possuem ar condicionado e a cidade não é tão preparada. Já no frio, pode ser muito incômodo conhecer a cidade, pois muitas atrações são ao ar livre.

Berlim não é um lugar muito caro se formos comparar com outras cidades da Europa, e você consegue se virar bem em inglês se for a passeio.

O que fazer em Berlim em 6 dias

Como já falamos aqui, Berlim era duas cidades até 1990, quando se unificou e se reergueu.

Tendo isso em vista, a cidade não tem um centro único onde possa visitar e conhecer de uma só vez, é preciso bater um pouquinho de pé.

Aqui vamos listar um roteiro para que você possa conhecer os pontos imperdíveis da cidade em seis dias:

Dia 1 – Memorial do Holocausto

Paredes do Memorial do Holocausto

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Berlim tem muita história, entre elas, um dos períodos mais tristes da humanidade. No primeiro dia de sua viagem à cidade, conheça o Memorial do Holocausto (também conhecido como Memorial aos Judeus Mortos da Europa).

É um monumento aberto, com 2.711 blocos espalhados por um campo de 19.000 metros quadrados. As alturas dos blocos são variadas, e servem para reflexão.

Você pode transitar entre os blocos e tirar fotos, mas não é um lugar de diversão ou animação. O clima que deve imperar ali é respeito.

Se quiser se inteirar ainda mais sobre o monumento, pode fazer uma visita ao museu mediterrâneo que fica no subsolo, mas as filas costumam ser bem grandes.

Portão de Brandemburgo

Portão de Brandemburgo

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Depois de conhecer o memorial, dê uma esticada até o Portão de Brandemburgo, um dos cartões postais da cidade, e que está ali pertinho.

Ele ficou fechado por um período de mais ou menos trinta anos durante a Guerra Fria, e hoje representa a unificação alemã. O Portão foi construído entre 1788 e 1791 e restaurado entre 2000 a 2002.

O local possui cinco vãos de entrada, seis colunas nórdicas e um ar de monumento grego. Em cima do portão tem uma quadriga com uma escultura da deusa grega Irene e quatro cavalos.

Além de fotos bem legais, no vão do portão tem também vários vendedores de souvenir com miniaturas do local, aquelas que ficam dentro de uma bolinha de vidro, uma ótima ideia para levar como lembrança para pessoas queridas.

Dia 2 – Ilha dos Museus

Ilha dos Museus ou Praça dos Museus

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No segundo dia, visite a Ilha dos Museus, conhecida também como praça dos Museus ou centro dos museus. Ela é um dos pontos que não podem faltar no seu roteiro de viagens.

Essa ilha fica no rio Spree e concentra cinco dos principais museus de Berlim. O ideal é que você reserve um dia para este passeio, para conhecer tranquilamente todos os museus.

Além disso, visitar museu é sinônimo de andar bastante, então vá com roupas confortáveis. Você pode comprar um ticket único para visitar todos os locais.

Conheça um pouquinho cada um deles:

Museu de Pérgamo (Pergamonmuseum): com sua arquitetura inspirada no altar de Pérgamo, da Grécia, este museu é dividido em três partes: coleção de arte da antiguidade clássica, museu do antigo oriente próximo e museu de arte islâmica. Não deixe de conhecer o Altar de Pérgamo e as Portas do Mercado de Mileto, Porta de Ishtar e a Fachada de Mshatta.

Museu Antigo (Altes Museum): primeiro museu da ilha, abriga coleções de arte grega antiga, etrusca e romana. É um museu com um acervo gigantesco, com obras que vão do período arcaico e contempla a era helenística.

Novo Museu (Neues Museum): construído como extensão do Museu antigo, seu acervo conta sobre o Antigo Egito, idade das cavernas, e outros objetos. Um dos pontos altos do local é o busto de Nefertiti.

Antiga Galeria Nacional (Alte Nationalgalerie): essa é uma galeria de arte que possui três pavimentos e conta com obras de artistas famosos como Adolph Von Menzel, Claude Monet e Auguste Renoir.

Museu Bode (Bode Museum): museu com arquitetura ímpar, predomina exposição de obras de arte sacra. É uma visita que pode ser feita em uma hora, uma hora e meia. Dentro do museu você também encontra um café, que é muito elogiado pelos turistas.

Catedral de Berlim

Catedral de Berlim

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Se ainda tiver fôlego (este é um passeio interessante e deve-se chegar bem cedinho para aproveitar tudo), não deixe de visitar a Catedral de Berlim, que também fica na ilha dos museus.

Como a maioria das igrejas na Europa, não é apenas um local para quem é muito religioso, mas também para apreciar beleza e arquitetura.

Você paga sete euros para entrar no templo, admirar a edificação (dando sorte, pode até entrar no horário do coral), e por mais cansativo que possa parecer, subir até o topo da catedral, a vista de lá é maravilhosa e faz compensar todo o esforço.

Dia 3 – Aquário de Berlim (AcquaDom)

Aquário AcquaDom visto de cima

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No terceiro dia, você pode visitar o Acquadom, um dos maiores aquários verticais do mundo, com mais de 2 mil peixes de 56 espécies diferentes.

O viveiro impressiona não só pelos bichinhos, mas também por seu tamanho e localização: tem 25 metros de altura, em um cilindro que fica dentro de um dos hotéis mais famosos da cidade.

Para conhecer, você entra em um elevador que te leva até o topo do aquário e de lá consegue admirar toda a beleza e singularidade da atração.

Para ter uma vista do aquário do lado de fora, você pode se hospedar no hotel ou tomar uma bebida no café de lá.

Berliner Fernsehturm (torre de televisão de Berlim)

torre de televisão de Berlim

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Depois do aquário, você pode conhecer a torre de televisão de Berlim, um dos cartões postais da cidade, que fica na Alexanderplatz.

A torre, que possui 368 metros de altura, foi construída pelos soviéticos na época que Berlim ainda era dividida (a ideia era surpreender o mundo com algo gigantesco e imponente) e hoje recebe milhões de visitantes por ano.

De lá de cima, dá para ver e cidade inteira, e no seu topo ainda existe um restaurante com mesas e cadeiras dispostas em uma espécie de “esteira” que gira e possibilita o visitante ver a cidade de todos os ângulos da torre.

Para subir, é preciso pagar um valor de 13 € os adultos, e 8,50 € crianças maiores de 5 anos.

Relógio do Horário Mundial (Word Clock)

Relógio do Horário Mundial

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Um pouco adiante, é possível ver o Relógio do Horário Mundial. Trata-se de um relógio gigante, que indica a hora exata de 146 cidades.

A história do relógio também é interessante: seu projeto surgiu em um concurso em 1968, que procurava um monumento para as comemorações de vinte anos da Alemanha Oriental.

Esse pode ser o seu último passeio do terceiro dia da sua viagem.

Dia 4 – Fazer compras na Friedrichstrasse

Galeria Lafayette na Friedrichstrasse

Galeria Lafayette na Friedrichstrasse | Imagem: depositphotos

No quarto dia, você pode visitar a via mais cosmopolita de toda a cidade, que já foi cenário de guerra e dividida pelo muro de Berlim.

Frienchstrasse, antigamente conhecida como “rua da bebedeira” por conta dos milhares de bares que tinha no lugar, sofreu muito durante os bombardeios mas foi reestruturada na década de 90.

Hoje ela abriga teatros, museus, e grandes centros comerciais como a Galeria Lafayette: um lugar onde você vai encontrar grandes grifes, e no subsolo, restaurantes renomados.

Palácio das lágrimas

Na Friesstrasse também está a magnífica estação de trem com o mesmo nome da rua: se quer conhecer um pouco mais de história, é lá que fica o Palácio das lágrimas.

O lugar na verdade não é um palácio, como a gente tá acostumado a ver, mas sim um museu.

O museu possui esse nome por toda a sua história na época da cortina de ferro: pessoas que não concordavam com o regime da Alemanha Oriental eram extraditadas para a parte Ocidental pela estação Friesstrasse.

Era ali que essas pessoas se despediam dos familiares, que nunca mais iriam poder ver na vida. Obviamente, muitas lágrimas eram derramadas neste momento, o que deu o nome ao museu.

Checkpoint do Charlie

Checkpoint do Charlie

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Na época da Guerra fria, haviam pontos de controle para a transição entre a Berlim Oriental e a Berlim ocidental, é o caso do Checkpoint do Charlie.

Hoje no local fica uma réplica do ponto de controle, com atores simulando soldados americanos para os turistas que querem tirar fotos para recordação.

Dia 05 – Memoriais

Com final da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha foi dividida entre os países aliados: a parte Oriental ficou com a União Soviética (regime socialista) e a parte Ocidental com os Estados Unidos, França e Inglaterra (regime capitalista).

Em 13 de agosto de 1961, a Alemanha Oriental construiu um muro extenso para simbolizar fisicamente a divisão das duas Alemanhas: quem era de um “lado” não podia passar para o outro e vice versa.

Para quem quer conhecer melhor este trecho tão importante na história da humanidade, existem três pontos turísticos que podem ajudar.

São trechos um pouco distantes um do outro, mas é possível se locomover entre eles através do transporte público local. Começando pelo memorial do Muro de Berlim.

Muro de Berlim

Parque memorial muro de Berlim

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O memorial do Muro de Berlim conta a história da divisão da Alemanha em duas partes, e da Guerra Fria. O local remete a tantas lembranças ruins para os alemães, que eles fazem questão de manter aberto para todos os seus visitantes, e ainda gratuitamente.

O local inteiro é marcado por estacas de ferro e marcas pelo chão, para que os visitantes entendam direitinho onde foi construído o muro e o que ele dividia: casas, igrejas e até um cemitério.

No memorial inteiro existem placas explicativas, vídeos e também áudio-guias, mas também é possível contratar passeios guiados pelo local, que custam em torno de 3 € por pessoa.

East Side Gallery

A East Side Gallery é um dos maiores trechos do muro (1,3 quilômetros) que ficou intacto. Virou tela para diversos artistas e hoje é uma galeria de arte ao céu aberto.

Trata-se de um bom local para caminhar, passear, tirar belas fotos em um dia ensolarado e até andar de bicicleta.

Topografia do terror

Pessoas dentro da Topografia do terror

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Este é um museu muito conhecido em Berlim como um memorial também, ou um “local de lembranças“. Lá você vai encontrar pedaços do muro de Berlim, mas também documentos e fotografias que mostram os horrores que os nazistas praticavam, e até áudios com gravações originais de autoridades nazistas.

Tudo agrupado em um lugar onde foi a sede da Polícia Secreta (conhecida como a Gestapo) durante o período nazista.

Dia O6 – Parlamento alemão e Museu da Espionagem

Parlamento Alemão em Berlim

Imagem: depositphotos

No último dia, visite o Parlamento alemão, que é um prédio que além da arquitetura ímpar, também é bem curioso para visitas.

Ele possui uma cúpula transparente onde você caminha por escadas circulares. A ideia ali é mostrar um parlamento sem nada a esconder debaixo dos passos da população.

Um pouco antes da sua viagem, entre no site do Parlamento alemão e agende sua visita. É um passeio muito procurado, então precisa de agendamento com bastante antecedência.

O lado bom é que as visitas são com áudio guia e você pode explorar a cúpula como quiser.

Outro ponto que não pode faltar no seu roteiro e é bem pouco explorado: o Museu da Espionagem. Para quem gosta de histórias de agentes secretos e mistérios, vai adorar este lugar.

O museu é super interativo e fala de espionagem mostrando artefatos antigos da guerra que jamais poderíamos acreditar que foi real, como por exemplo, um guarda-chuva com uma seringa de veneno acoplada.

Alguns desses passeios podem ser feitos a pé, pois são muito próximos, e outros podem ser feitos através do transporte público de Berlim.

Na cidade você também conhece agências que possuem roteiros para quem gosta de andar de bicicleta. Veja também o que fazer em Hamburgo para aproveitar ainda mais sua viagem à Alemanha.

Onde fica Berlim – Mapa

Berlim possui um aeroporto internacional, então você pode chegar lá através de vôos diários que partem de São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

Berlim também possui uma grande estação de trem que tem como destinos diversas cidades, deste modo, você pode usar a cidade como ponto de partida para sua Eurotrip.

Onde ficar e Onde comer em Berlim:

Hotéis

Um dos quartos do Hotel Berlin Mitte by Campanile

Um dos quartos do Hotel Berlin Mitte by Campanile | Imagem: berlin-mitte.campanile.com

Em uma busca rápida em sites de aluguel de casas e quartos, você encontra as mais variadas opções de hospedagem em Berlim. Porém, se prefere um pouco mais de conforto, seguem algumas opções de hotel:

Hotel Berlin Mitte by Campanile: este hotel fica bem próximo dos principais pontos que listamos aqui e dá para chegar em muito deles a pé. Oferece café da manhã, recepção 24 horas e um café/lounge para dar uma relaxada quando voltar ao hotel entre um passeio e outro.

H2 Hotel Berlin Alexanderplatz: bem localizado, esse hotel fica a 15 minutos de carro até o aeroporto de Tegel e cinco minutos da estação Alexanderplatz.

Best Western Hotel am Spittelmarkt Berlin: pertinho de grandes atrações, esse é um hotel com ótimas acomodações. Também oferece café da manhã e possui caixas eletrônicos, o que pode facilitar muito sua viagem.

Restaurantes

Berlim é uma cidade universal, então você vai encontrar comida de todos os cantos do mundo, além da comida típica local. Conheça alguns lugares para comer na cidade:

Mesas do Restaurante Sphere

Mesas do Restaurante Sphere | Imagem: tv-turm.de

Restaurante Sphere: vale a pena reservar algum dinheiro para almoçar neste restaurante, que com certeza será uma experiência única. Alocado em um dos cartões postais da cidade, a torre de TV, o restaurante serve pratos fartos, boa cerveja e um ambiente muito elegante.

Curry 36: experimente também provar a comida de rua e o tradicional currywurst: batata frita e uma salsicha com molho curry, servidos no pratinho de papel. É uma comida muito saborosa e com sabor bem forte. Não deixe de pedir também a famosa cerveja.

Augustiner: esse lugar é muito indicado para quem procura apreciar o tradicional prato alemão: o joelho de porco com chucrute. O prato é servido com repolho cortado fino, fermentado com vinho branco e outras iguarias.

Brauhaus-suedstern: quem é apaixonado por cerveja não pode passar por Berlim sem conhecer esta tradicional cervejaria. Você pode optar em apenas fazer uma refeição no restaurante, ou, se preferir, fazer um tour guiado pela cervejaria, com direito a degustação de dois sabores de cerveja.

Monsieur Vuong: como dissemos, em Berlim você pode encontrar comidas típicas da Alemanha, mas também conhecer a culinária de outras partes do mundo. É o caso desse restaurante de comida vietnamita. Por lá são servidos pratos bem temperados e saborosos, e o ponto forte são as sopas.

Onde tirar as melhores fotos

Berlim é uma cidade colorida com ares de megalópole e pedacinhos do passado aqui e ali. Com certeza, serve de cenário para diversas fotos fantásticas. Veja a seguir algumas inspirações:

1. East Side Gallery

Casal se beijando na East Side Gallery

Imagem: juditgalve

Para começar, que tal uma foto com seu amor, com as icônicas artes da East Side Gallery ao fundo? Além de ficar muito legal, você eterniza um momento romântico tendo como cenário um pedacinho do Muro de Berlim.

2. Parlamento alemão

Reúna todos seus amigos para garantir esse click bem descolado, com o parlamento ao fundo. O ideal é que seja um dia ensolarado.

3. Catedral de Berlim

Mulher em frente a Catedral de Berlim

Imagem: eunhee1997_

O look do dia ganha um quê a mais com a Catedral de Berlim ao fundo, não acham? Você pode usar roupas com cores frias, como esta, para dar a impressão que é uma parte do cenário. Tudo junto e misturado.

4. Rio Spree

Menino com rio Spree atrás

Imagem: guille00_gp

Que tal uma foto com o pensamento no rio Spree? O click fica suave e ainda contempla uma das faces mais bonitas da cidade.

5. Museu do Pergam

Foto clássica, em uma das obras do Museu do Pergam. Não tem muito o que falar: o cenário é mesmo de cair o queixo.

6. Memorial do Holocausto

Menina entre as paredes do Memorial do Holocausto

Imagem: bah_smatos

Como falamos anteriormente, o memorial do holocausto não é um local para muitas poses, risadas ou diversão. Serve para mostrar ao mundo uma profunda reverência, e repensar os momentos de dor do passado.

7. Relógio do Horário Mundial

Mulher em frente ao relógio do horário mundial

Imagem: eliethstrunk

Um dos cartões postais de Berlim não poderia ficar de fora do seu álbum de fotografias. Como é um local de muito movimento, o ideal é fazer como a moça que colocou um lenço amarelo que combina com as cores do relógio. Assim, seu click ganha destaque, sem tirar o charme do lugar.

8. Checkpoint do Charlie

Todas as pessoas que vão até Berlim não podem deixar de tirar esta foto no checkpoint do Charlie. Por ali você encontra atores dispostos a encenar este fato de um passado não tão distante.

9. Portão de Brandemburgo

Espere o anoitecer para tirar esta foto em um dos pontos mais importantes da cidade. O ideal é se posicionar em uma distância que o enquadramento da câmera seja suficiente para visualizar todo o portal. O céu nesse horário do dia fica com um azul que parece ter sido pintado com aquarela.

10. Por dentro do prédio do Parlamento

Como não poderia faltar, uma foto da parte de dentro do prédio do parlamento, e uma pequena mostra da arquitetura espetacular do lugar.

Sobre o autor

Jornalista e curiosa, adora pesquisar sobre lugares e escrever sobre eles. Atenta a detalhes, sempre pensa em dicas de roteiros fora do lugar comum.